quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

18 - Barões da Freguesia - Henrique Marques Lins, Barão e Visconde de Utinga.


HENRIQUE MARQUES LINS, BARÃO E VISCONDE DE UTINGA
Visconde e viscondesa de Utinga
Henrique Marques Lins nasceu em 13 de julho de 1800 na província de Pernambuco. Era filho de José Felipe Marques e Ana Roza Lins de Albuquerque.
Durante sua vida exerceu vários cargos na freguesia da Escada, como juiz de paz e delegado, e chegou a ser coronel comandante superior dos destacamentos da Guarda Nacional de Bonito e de Escada. Estava reformado da Guarda Nacional.
O governo imperial o condecorou com as comendas da Ordem Imperial de Cristo e da Ordem Imperial da Rosa. Recebeu o título de Barão de Utinga, através de um decreto do Imperador Dom Pedro II do dia 14 de março de 1860, em agradecimento a hospitalidade durante sua visita imperial a Pernambuco em 1859. Posteriormente, o decreto imperial de 5 de novembro de 1876 lhe concedeu o título de barão de Utinga. Seu filho Florismundo Marques Lins foi o segundo barão de Utinga.
Agricultor rico, chefe de uma numerosa família gozava de grande consideração entre seus amigos e correligionários. Ele era a principal liderança do partido conservador na freguesia da Escada.
Entretanto, uma figura bastante controversa segundo as matérias da imprensa da época, em decorrência de seu desempenho, quando no exercício do cargo de delegado da freguesia.
Casou-se com Antônia Francisca Veloso da Silveira filha de José Veloso da Silveira e Maria Francisca Gondim e tiveram 14 filhos: Cordolina Mamede de Almeida, Henrique Marques Lins, Belmiro da Silveira Lins “Barão de Escada”, Benemérita Marques Lins, Pânfila Marques Lina, Antônio Marques de Holanda Cavalcanti, Rogaciano Marques Lins, Macionilo da Silveira Lins, Teudelina da Silveira Lins, Teudelina da Silveira Lins, Florismundo Marques Lins (falecido pequeno), Florismundo Marques Lins “2º barão de Utinga”, Antônia Marques Lins, Henriqueta da Silveira Lins. O visconde seus filhos e noras chegaram a possuir cerca de 30 engenhos na freguesia da Escada.
Morreu no dia 6 de novembro de 1877 em sua residência no engenho Matapiruma, três anos após ter sido acometido de um ataque de paralisia, do qual nunca se restabelecera completamente. 

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