HENRIQUE
MARQUES LINS, BARÃO E VISCONDE DE UTINGA
Visconde e viscondesa de Utinga |
Durante sua vida exerceu vários cargos
na freguesia da Escada, como juiz de paz e delegado, e chegou a ser coronel
comandante superior dos destacamentos da Guarda Nacional de Bonito e de Escada.
Estava reformado da Guarda Nacional.
O governo imperial o condecorou com as
comendas da Ordem Imperial de Cristo e da Ordem Imperial da Rosa. Recebeu o
título de Barão de Utinga, através de um decreto do Imperador Dom Pedro II do
dia 14 de março de 1860, em agradecimento a hospitalidade durante sua visita
imperial a Pernambuco em 1859. Posteriormente, o decreto imperial de 5 de novembro
de 1876 lhe concedeu o título de barão de Utinga. Seu filho Florismundo Marques Lins foi o segundo
barão de Utinga.
Agricultor rico, chefe de uma numerosa
família gozava de grande consideração entre seus amigos e correligionários. Ele
era a principal liderança do partido conservador na freguesia da Escada.
Entretanto, uma figura bastante
controversa segundo as matérias da imprensa da época, em decorrência de seu
desempenho, quando no exercício do cargo de delegado da freguesia.
Casou-se com Antônia Francisca Veloso da
Silveira filha de José Veloso da Silveira e Maria Francisca Gondim e tiveram 14
filhos: Cordolina Mamede de Almeida, Henrique Marques Lins, Belmiro da Silveira
Lins “Barão de Escada”, Benemérita Marques Lins, Pânfila Marques Lina, Antônio
Marques de Holanda Cavalcanti, Rogaciano Marques Lins, Macionilo da Silveira
Lins, Teudelina da Silveira Lins, Teudelina da Silveira Lins, Florismundo
Marques Lins (falecido pequeno), Florismundo Marques Lins “2º barão de Utinga”,
Antônia Marques Lins, Henriqueta da Silveira Lins. O visconde seus filhos e
noras chegaram a possuir cerca de 30 engenhos na freguesia da Escada.
Morreu no dia 6 de novembro de 1877 em sua
residência no engenho Matapiruma, três anos após ter sido acometido de um
ataque de paralisia, do qual nunca se restabelecera completamente.
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